Os vereadores José Pereira dos Santos (PSD) e Hernani Leonhardt (MDB), presidente e vice-presidente da Câmara Municipal, respectivamente, reuniram-se na manhã desta quinta-feira, 09, com o Superintendente do Departamento Autônomo de Água e Esgoto (DAAE) de Rio Claro, Osmar da Silva Junior. Acompanharam ainda a reunião os diretores Zá Momesso e Rui Barbosa. A pauta, de acordo com os parlamentares, foi para conhecer o projeto de construção de uma estação de tratamento de iodo pelo DAAE.
Presidente da Câmara, José Pereira dos Santos e o vereador Hernani Leonhardt com representantes do Daae
De acordo com o Plano Municipal de Saneamento Básico – PMSB e a Política Nacional de Resíduos Sólidos, há condições estabelecidas para prestação de serviços de saneamento, definindo objetivos e metas para a universalização de programas, projetos e ações necessárias para alcançá-los. Entre as condições trazidas para atender à legislação, está o tratamento e destinação adequada do lodo gerado nas Estações de Tratamento de Água (ETA).
De acordo com o superintendente do DAAE, Osmar da Silva Junior, o município precisa se adequar às legislações vigentes. “A Política Nacional de Resíduos Sólidos prevê o tratamento e destinação correta do lodo gerado pelo tratamento da água. A Câmara Municipal também aprovou matérias relacionadas ao tema. Nossa missão agora é executar o projeto da construção de uma estação própria para tratamento do lodo.” Segundo Osmar, o DAAE já possui o projeto básico, que prevê a construção da estação junto à ETA 2, na estrada vicinal que liga Rio Claro à Ajapi.
O presidente do Legislativo, José Pereira dos Santos, ressaltou o comprometimento da Câmara para que o DAAE se adeque às necessidades trazidas pelos planos municipal e nacional de tratamento de resíduos. “A Câmara Municipal dará todo o apoio necessário para que o projeto saia do papel. As leis ambientais hoje são muito rígidas e temos a prerrogativa de garantir que sejam cumpridas. O que pudermos contribuir com a autarquia, assim o faremos.”, concluiu Pereira.
O vice-presidente Hernani Leonhardt destacou a necessidade de se atentar às leis para dar o embasamento necessário para a construção da estação de tratamento de lodo. “A disposição final dos lodos originários da operação de unidades de tratamento coletivas ou individuais precisam ocorrer de forma ambientalmente adequada. Temos também legislações próprias sobre o tema, então entendemos ser justa a demanda da autarquia para que a estação seja construída junto à ETA 2.”, finalizou.