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Volta às aulas na rede pública polariza debate no Legislativo

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A aproximação do início do segundo semestre do calendário escolar, confirmado para o dia 2 agosto na rede particular, movimenta a Câmara Municipal no que diz respeito a rede pública. Na sessão ordinária da última segunda-feira (19) o tema polarizou o debate no Plenário.

Entre os vereadores que discursaram a favor da volta na rede pública, destaques para Rafael Andreeta (PTB), Val Demarchi (DEM), Serginho Carnevale (DEM) e Carol Gomes (Cidadania). Através de requerimentos, já aprovados pela Câmara, ou via defesa oral na tribuna, os parlamentares disseram que a rede municipal precisa dar sinal verde para a volta às aulas no próximo mês.

E a pandemia, como fica? Pergunta que paira no ar legislativo foi prontamente refutada pela ala que luta pela volta às aulas. “A rede particular está aí para nos mostrar que tudo é possível. As medidas de segurança funcionaram lá. Se é possível lá, avalio ser possível também na rede pública. Não tenho nenhuma informação que nas escolas particulares ocorreu surto da Covid-19 no primeiro semestre deste ano”, disse Serginho Carnevale.

Rafael Andreeta, autor do Requerimento 2215/2021, busca informações de como a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Educação, vem se preparando para a volta às aulas. “É preciso saber como está o cronograma para o restabelecimento das linhas do transporte escolar, vacinação de professores e medidas de segurança nos acessos às escolas, na parte interna bem como no preparo da merenda”, disse o vereador.

Val Demarchi, autor do Requerimento 2212/2021, busca informações sobra a escola localizada no bairro Benjamin de Castro, cuja obra iniciou-se em 2018 e ainda não foi entregue à comunidade. “Aguardo, com urgência o envio da cópia do cronograma desta obra” , disse o vereador ao lembrar que o recurso oriundo do governo federal chegou a Rio Claro por intermédio da bancada de vereadores do Democratas e do então deputado estadual Aldo Demarchi perante o Ministério da Educação.

Carol Gomes (Cidadania), na mesma rota, ratificou as falas dos demais vereadores. “Pode ser a gosto de Deus”, ironizou a vereadora ao lembrar que a volta das aulas estava prevista para ocorrer em abril deste ano. “A data passou para maio e agora para agosto”, lamentou.