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Tratamento igualitário é defendido em ato contra a discriminação racial,aponta Geraldo Voluntário

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O Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial, instituído pela a Organização das Nações Unidas (ONU) em memória de 69 negros assassinados em ato público na África do Sul, contou com mesa temática na Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, em São Paulo, na última quinta-feira, 30. Autoridades de diversas regiões do país estiveram presentes. Rio Claro foi representado pelo secretário da Mesa Diretora da Câmara Municipal, Geraldo Voluntário.

“Não podemos fechar os olhos para a triste realidade que ainda persiste em nosso país”, afirmou o parlamentar de Rio Claro no auditório Franco Montoro referindo-se às barreiras enfrentadas pela comunidade negra em vários setores, entre eles o trabalhista.

Com o título “Reflexões sobre o Dia Internacional da Luta pela Eliminação da Discriminação Racial”, o ato focou os desafios bem como os avanços através de exemplos da atualidade citados nas palestras do professor Enéas Silva dos Santos e do jornalista e consultor de Políticas Públicas Jairo Junior.

Coordenadora de Políticas para a População Negra e Indígena, professora Elisa Lucas Rodrigues, falou do trabalho desenvolvido pela Secretaria da Justiça e da importância dos espaços para diálogo. “Nossa missão é trabalhar para incluir, para que haja tratamento igualitário em todas as situações. A Coordenação tem realizado atividades de esclarecimento, executando ações afirmativas e de conscientização”, afirmou. “A discriminação existe, mas a sociedade precisa ser informada para usufruir dos seus direitos”, acrescentou ao lembrar que São Paulo é o único estado que pune administrativamente a discriminação racial, por meio da Lei 14.187, de 2010.

No encerramento, Thaís Lima Vieira, atua no governo paulista, apresentou a palestra sobre “O papel da Ouvidoria no encaminhamento das Denúncias de Discriminação Racial”.

Geraldo Voluntário avaliou a programação como positiva já que possibilitou a formação de agentes que vão multiplicar informações importantes de combate à discriminação racial. “Esta troca de experiências é fundamental para que possamos construir uma rede sólida no país contra aqueles que insistem em tratar os negros de forma desigual”, finalizou o vereador.