Em busca de apoio à Santa Casa devido à crise pela falta de repasses por parte da prefeitura, comitiva de Rio Claro foi recebida nesta quarta-feira (07) em São Paulo pelo secretário adjunto estadual da Saúde Wilson Macedo Pollara.
Solicitada pelo deputado estadual Aldo Demarchi, a audiência reuniu o provedor da Santa Casa José Carlos Cardoso, o diretor administrativo do hospital Alfredo. J. de Lima Junior, os vereadores do DEM de Rio Claro Juninho da Padaria e Geraldo Voluntário com técnicos da secretaria.
Ao secretário foi destacada a crise financeira do hospital devido à falta dos repasses mensais que deixaram de ser feitos pela prefeitura de Rio Claro. Até o momento foram desativados seis leitos e fechada uma vaga na UTI. Segundo a comitiva, não está descartada a possibilidade de novos cortes se o hospital continuar sem recursos.
Diante do quadro de dificuldade assinalado, a definição foi de garantir apoio financeiro do estado de R$ 110.000,00 através do Programa Santas Casas SUStentáveis e avaliar a possibilidade de outros R$ 180.000,00 por formalização de convênio. A segunda iniciativa tem dependência de análise técnica por parte do DRS-10, regional de Piracicaba. Os recursos passariam a ter repasses mensais a partir de janeiro.
Segundo Aldo Demarchi, a importância regional da Santa Casa justifica a preocupação em buscar forma de superação da crise do hospital. Juninho da Padaria enfatizou “já que a prefeitura não ajuda, temos que procurar apoio e é o que estamos fazendo”. Geraldo Voluntário considerou que “além da busca de recursos para a situação do momento, precisamos de alternativas para resolver o problema”.
Para o provedor Cardoso, a medida de apoio “ajuda, mas não resolve, a não ser que o município faça a sua parte, que não está fazendo”.
Ele e o administrador do hospital assinalam que dos R$ 4 milhões definidos para a Santa Casa receber em 2015 do município, apenas R$ 200 mil foram pagos em junho. A proposta apresentada pela prefeitura é fazer três pagamentos de R$ 150 mil até o fim do ano e a Santa Casa espera que o saldo de 2015 seja quitado com os repasses de janeiro, fevereiro e março de 2016.