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Implantação de limitador de altura visa conter danos no asfalto causados por caminhões, aponta João Zaine

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O secretário José Maria Chiossi e o presidente da Câmara João Zaine na Rua Batista Russo

Famílias que residem nos bairros Porto Fino, Leblon, entre outros reclamam da proliferação de buracos na pavimentação asfáltica. De acordo com relatos, o problema tem como principal causa o tráfego de caminhões que cruzam a região diariamente para acessar à Rodovia Constantino Peruchi, a SP-316, mais conhecida como estrada velha de Rio Claro-Santa Gertrudes.

A situação foi levada ao conhecimento do presidente da Câmara Municipal, João Zaine, que solicitou atenção da Secretaria de Mobilidade Urbana e Sistema Viário que tem à frente José Maria Chiossi. Na vistoria conjunta, envolvendo Legislativo e secretaria, apurou-se que caminhões que transportam argila e pisos estavam utilizando a rota que passa por trás ao Aeroclube, Porto Fino e Leblon que desemboca na estrada vicinal.

“O pavimento asfáltica daquela região da cidade não suporta o tráfego de veículos pesados. Por isso, o asfalto começou a ceder em vários pontos”, observou João Zaine. “Solicitamos à Secretaria de Mobilidade que tomasse alguma providência e nesta sexta-feira, 11, o redutor de altura foi implantado no local na Rua Batista Russo, mais conhecida como prolongamento da Rua 9 que dá acesso à Rodovia Constantino Peruchi”, acrescentou.

De acordo com o secretário Chiossi, legislação municipal proíbe que caminhões com argila utilizem a malha viária de Rio Claro. Na vistoria, apontou o titular da pasta, confirmou-se que caminhões com 60 mil quilos de argila e pisos estavam utilizando a rota que passava pelos bairros Porto Fino e Leblon. “Por isso, implantamos o redutor de altura em caráter experimental”, disse Chiossi.

Para João Zaine, a medida tomada pela administração municipal, através da Secretaria de Mobilidade Urbana, atende a reivindicação de muitas famílias que moram naquela região. “Além de causar danos no asfalto, o tráfego de caminhões também gera reclamações de perturbação do sossego e traz problemas respiratórios devido à emissão de particular no ar causada principalmente pelas cargas de argila”, finaliza o presidente da Câmara.