
Funcionário público José Fernandes com Maria do Carmo, Willy Grassmann e José Renato
Rio Claro é responsável pela produção de mudas de mata nativa utilizadas na recuperação de córregos e afluentes do Rio Corumbataí ao longo de sete cidades da microrregião. Parte deste trabalho encontra-se prejudicado por fatores que vão desde a utilização de equipamentos doados, que ainda não entraram em operação, até a mão de obra. O relato é do diretor de Gestão, Projetos e Planejamento do Departamento Autônomo de Água e Esgoto (Daae), Willy Grassmann.
Na tarde da última terça-feira, 30, a vereadora Maria do Carmo Guilherme e o secretário municipal de Administração, José Renato Gonçalves estiveram com Willy no viveiro de mudas localizado na estrada vicinal Rio Claro-Ajapi ao lado da Estação de Tratamento de Água, a ETA II José Crespo.
Segundo o apurado por Maria do Carmo, em 2015 foram produzidas 25 mil mudas no viveiro. Este número caiu para 5 mil mudas no primeiro semestre deste ano. Questionado o motivo pelo qual a produção perdeu fôlego, Willy explicou que o viveiro conta com equipamentos doados que ainda não entraram em funcionamento por falta de mão de obra.
Outro problema comentado pelo diretor do Daae refere-se ao único funcionário público – José Roberto Fernandes – que trabalha no viveiro. “Ele vai se aposentar”, afirmou Willy para Maria do Carmo e José Renato. “A nossa preocupação aumenta a cada dia, sem mão de obra o viveiro terá de suspender as atividades”, alertou.
Maria do Carmo solicitou a presença de José Renato por conta do secretário ser o responsável pela reforma administrativa da Prefeitura Municipal que vigorou neste ano. “Não adianta colocar qualquer pessoa para fazer este trabalho. É preciso ter conhecimento e vocação. Solicito ao secretário da Administração que converse com o prefeito Du Altimari para que possamos encontrar alternativa para o problema”, disse a vereadora ao lembrar que José Renato também é responsável pelo Serviço de Atendimento ao Público (SAS). “É possível destacar servidor público para o viveiro através do SAS”, sinalizou.
José Renato alinhou a sua fala a de Maria do Carmo por também entender que este tipo de trabalho requer vocação. “O viveiro não pode parar. Daqui saem as mudas nativas responsável pela recuperação da mata em toda a microrregião pode onde passa o Rio Corumbataí”, salientou o secretário.
No viveiro, Maria do Carmo esteve na estufa onde encontram-se as mudas produzidas por estudantes que participaram da Olimpíada Ambiental bem como verificou os equipamentos que ainda não entrou em funcionamento.