Depois da grande participação popular na audiência pública do dia 28/05, o Vereador Professor Dalberto enumera alguns pontos que podem ser aprofundados no debate sobre o Plano Municipal de Educação:
- Incluir com atenção, além dos professores, a situação de outros profissionais da Educação como cozinheiras, merendeiras, inspetores, auxiliares administrativos, auxiliares de serviços gerais (limpeza) e monitores (as);
- Completar a universalização do ensino e, em paralelo, avançar na questão da qualidade. Para tanto, é importante efetivar o chamado CAQi – Custo Aluno Qualidade inicial, ou seja, quantidade de recursos suficientes para que os estudantes possam receber Educação de qualidade. Segundo estudos, o valor mensal disponibilizado por aluno deveria ser no mínimo de R$ 500,00 mensais, enquanto o Brasil ainda gasta, em média, apenas R$ 200,00 mensais. Com este valor reduzido, não é possível equipar adequadamente as escolas, além de gerar salas superlotadas;
- Aumentar a participação da esfera federal no custeio da Educação, considerando que esta esfera retém a maior parte dos impostos;
- Lembrar que a crise da educação não atinge só a escola pública, mas também a particular, centrada na chamada “educação bancária”, na qual os estudantes apenas recebem conteúdos, com pouca participação, numa ótica “vestibuleira”;
- Como intensificar a democratização da gestão escolar;
- Formas de agilizar a manutenção e adequação dos espaços escolares.