
Neste ano, carros alegóricos ficaram em área aberta da antiga estação ferroviária.
A Festa de Momo está na pauta do Legislativo. Aprovado em segunda discussão, projeto de autoria da vereadora Raquel Picelli estabelece que as escolas de samba efetuem a remoção e o descarte ecologicamente corretos dos materiais utilizados no desfile no prazo de 30 dias.
Na justificativa apresentada, a vereadora observa que após o término do Carnaval os materiais utilizados para a confecção de carros alegóricos, fantasias e demais adereços são deixados em locais que viabilizam o aumento dos criadouros da dengue acarretando a proliferação dos mosquitos.
Para Raquel Picelli, todas as atividades e eventos realizadas no município devem levar em conta o descarte de materiais sólidos e descartáveis protegendo o meio ambiente e contribuindo para promover a reciclagem como fonte de renda.
“Carros alegóricos e demais materiais utilizados em fantasias são deixados em locais impróprios à vista do público a partir da Quarta-Feira de Cinzas”, assinala a parlamentar. “O brilho dos desfiles não pode ser ofuscado por materiais que ficam abandonados em áreas abertas danificados devido aos efeitos do sol e da chuva. O prejuízo é duplo: para as escolas de samba que perdem os materiais e para a comunidade em geral devido ao risco de proliferação da dengue”, detalhou.
Neste momento em que Rio Claro intensifica trabalhos para fortalecer a reciclagem, Raquel Picelli, defende através deste projeto que os materiais utilizados em alegorias e fantasias possam ser reutilizados ou comercializados para gerar renda às agremiações carnavalescas. Pelo projeto aprovado, o descumprimento da determinação implicará em multa.
A apresentação deste projeto, detalha Raquel, foi motivada pela reunião entre os membros do Comitê Municipal de Prevenção e Enfrentamento a Dengue da Vigilância Sanitária e o presidente da União das Escolas de Samba de Rio Claro, a Uesca, Marcos Faria.