Juninho da Padaria em reunião com José Sepulveda na Secretaria de Segurança.
Um problema que se intensifica em todo período de férias escolares. Acidentes com cerol (mistura de cola e vidro moído aplicada em linha de pipas) colocam em risco a vida de motociclistas no trânsito das cidades. Em Rio Claro, a situação não é diferente. Na última quinta-feira, 10, o vereador João Teixeira Junior, Juninho da Padaria (Democratas) por pouco não presenciou acidente no Jardim das Palmeiras.
Diante do ocorrido e ao perceber o número elevado de crianças e adolescentes em terrenos baldios, ruas e campos de futebol empinando pipas, Juninho da Padaria entrou em contato com o secretária municipal de Segurança e Defesa Civil. José Sepulveda.
“A meu ver, é preciso com urgência colocar uma equipe de fiscalização nas ruas para que as linhas com cerol possam ser apreendidas”, comentou Juninho. “Estamos falando em preservação de vidas. As crianças, mesmo informadas do perigo, desconhecem a extensão do problema que uma linha cortante pode resultar”, acrescentou o parlamentar ao lembrar que na maioria dos casos a tragédia não ocorre por conta da utilização da antena de segurança.
Para o vereador, além do risco de acidentes envolvendo motociclistas, a utilização de cola e vidro moída prejudica diretamente a saúde dos menores. Segundo ele, muitas vezes os pais e responsáveis não têm conhecimento que os filhos estão preparando a linha cortante, mas, principalmente nesta época é preciso de atenção de todos os lados. “Os pais também precisam ficar atentos. Se o filho gosta de empinas pipa é preciso averiguar que tipo de linha está sendo utilizada. Verificar se a criança apresenta sinais de corte nas mãos e marcas de cola podem ajudar a identificar o problema”, finaliza o vereador.
Sepulveda, na conversa com o vereador, comprometeu-se a viabilizar a fiscalização intensificada por entender a gravidade da situação. Segundo ele, Rio Claro conta atualmente com mais de 50 mil motocicletas, sem contar com as bicicletas.
O secretário Sepulveda salientou também que a atuação da Secretaria de Segurança não se limita a fiscalização e apreensão de materiais. Ele citou para Juninho, por exemplo, o trabalho de conscientização de crianças e adolescentes através do programa Guarda Educacional conhecido como Geduc.
Ao término da sua fala, Sepulveda deixou claro que as leis vigentes de combate ao cerol são insuficientes para que o trabalho dos agentes de segurança possa surtir o efeito esperado pela comunidade. A seu ver, elas precisam ser aprimoradas e por isso o governo municipal estuda a situação.