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Descaso em escola facilita a entrada de vândalos, aponta Juninho da Padaria

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As frequentes invasões na escola Caic e creche Isolina Huppert Cassavia, localizadas na zona sul do município entre os bairros Jardim Brasília e Guanabara, mobilizam a Câmara Municipal. Emenda parlamentar aprovada por unanimidade para o Orçamento 2014 prevê a liberação de recursos para a construção de muro ou gradil nos estabelecimentos de ensino.

As invasões provocam prejuízos constantes devido aos furtos de equipamentos. Somente no ano passado, explica o vereador, o Caic contabilizou 13 ataques. Na creche foram registrados três casos totalizando 19 furtos no complexo educacional.

Ao vistoriar os locais na manhã de quinta-feira, dia 6, Juninho da Padaria constatou que a escola Caic mais uma vez foi atacada por marginais. Furto de ferramentas e sorvetes ficou como saldo negativo da invasão. “Os indivíduos não identificados tentaram invadir a sala de informática da escola. Na creche, jogaram o leito dos bebês no chão e quebraram diversos brinquedos”, relatou o vereador.

O acesso à área interna do estabelecimento de ensino ocorre de forma fácil devido à grade baixa existente no local. Para agravar a situação, a grade apresenta danos em várias partes.

De acordo com funcionários, indivíduos não identificados invadem a escola também durante o dia colocando em risco a segurança de crianças que se encontram no local. “Até quando ficaremos de braços cruzados enquanto nossas escolas seguem à mercê dos marginais. A situação é lastimável e após todos os ataques tornou-se insustentável”, detalhou o parlamentar.

Por entender que a integridade física de alunos e professores está em perigo, Juninho da Padaria levará o caso conhecimento do governo municipal e também do Ministério Público.

“Aprovamos emendas no Orçamento do município para os exercícios 2013 e também 2014 e até agora não ocorreu a liberação de recursos para investimentos na escola e creche. Quem paga alto preço é a população”, aponta Juninho.

De acordo com o vereador, o quadro tornou-se grave a partir do momento que a Guarda Civil Municipal (GCM) deixou de atuar naquela localidade. “Antes, com a presença diária da GCM não ocorriam ataques. Hoje, a situação é inversa”, completa o parlamentar.