
O secretário José Maria Chiossi participou da reunião no Plenário do Legislativo
A busca por medidas que possam tornar o trânsito de Rio Claro mais seguro leva a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal a intensificar os debates no Plenário com a sociedade civil organizada e profissionais que atuam no setor. “Realizamos diversas reuniões ao longo do ano. Ampliamos o debate na busca pela construção de um projeto coletivo que visa exclusivamente salvar vidas”, afirma o presidente da comissão, vereador Anderson Christofoletti.
Na tarde da última quarta-feira, dia 5, o secretário municipal de Mobilidade Urbana e Sistema Viário, José Maria Chiossi participou da reunião. Membros da comissão, os vereadores Geraldo Voluntário e Maria do Carmo Guilherme também estiveram presentes. Líder do Governo, João Zaine, prestigiou o debate.
Em sua fala, Chiossi, através pesquisa elaborada entre os meses de janeiro e setembro deste ano, apontou os cinco pontos críticos do trânsito de Rio Claro. O ranking leva em conta o número de acidentes registrados no município:
1º) Avenida Visconde do Rio Claro com a Rua 14.
2º) Rotatória da Avenida Brasil com a Avenida 80.
3º) Avenida 32 com a Avenida Visconde do Rio Claro.
4º) Avenida da Saudade com a Rua 14.
5º) Avenida 50-A com a Rua 6-A.
Na avaliação de Chiossi, o principal problema no município é a falta de respeito às leis de trânsito. “Estamos apostando no monitoramento eletrônico para coibir os abusos. O radar não vê rosto. Quem infringir a lei será penalizado”, disse o secretário ao anunciar que o sistema estará funcionando em breve.
Com relação aos pontos críticos, o titular da pasta de Mobilidade Urbana explica que a situação no cruzamento da Avenida Visconde com a Rua 14 tornou-se crítica por conta da complexidade do trânsito. “Aquela rotatória condenou o tráfego. Veículos cruzam em diversas direções. Está errado. Ao menor desrespeito da sinalização, o acidente é inevitável sem contar que os espaços para as conversões são pequenos”, explicou.
Para 2014, a Secretaria de Mobilidade Urbana e Sistema Viário aposta nos radares não somente para coibir abusos como o desrespeito às sinalizações. Segundo Chiossi, os radares serão equipados com Leitura Automática de Placa. “Este sistema vai detectar veículos que estão com IPVA em atraso ou sem licenciamento. É multa na certa e retirada do veículo de circulação”, alertou. “Posso afirmar que 20% da frota de Rio Claro composta por 156 mil veículos não paga IPVA”, frisou.
Na avaliação da CDH, o monitoramento eletrônico vai servir como importante ferramenta de controle do trânsito. “Não podemos poupar esforços quando o assunto é preservação da vida. Muitas pessoas morreram no trânsito de Rio Claro, fatos que alteraram a vida de famílias para sempre”, disse Anderson Christofoletti.
No encerramento da sua fala, Chiossi externou o concurso público para a contratação de 40 agentes de trânsito foi realizado. A seu ver, se a administração municipal conseguisse fazer as contratações, a fiscalização de trânsito ganharia muito. “Com os radares e os agentes de trânsito posso garantir que os nossos problemas estariam resolvidos”, completou.