
Maria do Carmo no Plenário da Câmara Municipal de Rio Claro
Na luta pela vida muitas vezes o paciente precisa enfrentar o pior dos inimigos: a espera. A situação das pessoas que buscam de forma gratuita a realização de exames de alta complexidade piora a cada semana. O alerta é feito pela vereadora Maria do Carmo Guilherme que acompanha de perto o drama de muitas famílias que buscam alternativas para acabar com o sofrimento causado pela incerteza.
De acordo com a peemedebista, na situação anterior a triste realidade do momento o Ambulatório Médico de Especialidades, o AME, encaminhava pacientes para a realização de exames de alta complexidade no Hospital do Mandaqui em São Paulo. O transporte ficava a cargo da prefeitura que através da Fundação Municipal de Saúde (FMS) muitas vezes precisar arcar também com o transporte do acompanhante.
Segundo a vereadora, a situação agora agravou-se por conta da falta de vagas para atendimento no Hospital do Mandaqui. “Terminaram as cotas e com isso o AME está devolvendo todos os casos para o município”, lamenta Maria do Carmo.
Como alternativa, a vereadora entrou em contato com uma clínica localizada na cidade de Limeira que está realizando os atendimentos particulares com valores bem reduzidos. “Estamos tentando abrir possibilidades às pessoas que não podem ficar na fila de espera devido ao quadro clínico apresentado. Todas as pessoas que buscam informações sobre este atendimento em Limeira podem entrar em contato com o meu gabinete na Câmara Municipal”, explica.
Em resposta ao requerimento 3003/13 de Maria do Carmo, o AME explica que os exames de cintilografia, eletrocardiograma não convencional, eletroencefalograma não convencional, ressonância magnética, tomografia computadorizada, quimioterapia, hemodiálise e cateterismo cardíaco não fazem do escopo do trabalho do ambulatório.
Por outro lado, consta no ofício, o AME oferece agendamento direto da rede pelos municípios referenciados de vários exames. Entre eles: cistoscopia, colonoscopia, eletroneuromiografia, entre outros.
“A luta prossegue. A situação dos pacientes que estão na espera da realização de exames é preocupante. Mas, vamos continuar buscando alternativas de atendimento. Podemos afirmar que agora está claro o que o AME pode e o que não pode fazer”, finalizou a vereadora no discurso feito no Plenário da Câmara.