Em reunião realizada pela Comissão de Finanças, presidida pela vereadora Maria do Carmo Guilherme, na tarde desta quinta-feira, dia 10, no Plenário da Câmara Municipal de Rio Claro, entre o presidente do Legislativo Agnelo Matos, os vereadores Maria do Carmo Guilherme, Geraldo Voluntário, Juninho da Padaria, o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Campinas e Região (Recap) Flavio Martini de Souza Campos, o advogado Dr. Gustavo Tavares e o superintendente do Procon Sergio Santoro, ficou exposto que os postos do município pagam um valor maior às distribuidoras em relação a três cidades próximas a Rio Claro, por isso, os preços nas bombas tornam-se mais altos. Os vereadores Júlio Lopes e Sergio Calixto foram representados pelos assessores.
De acordo com a vereadora Maria do Carmo Guilherme, os vereadores já estão preparando requerimento solicitando informações das três principais distribuidoras (Petrobras, Ipiranga e Raizen) sobre os preços pagos pelos postos e revelam a possibilidade de convidar, em conjunto com o Procon, os representantes destas organizações para esclarecer dúvidas dos parlamentares municipais e da população.
O presidente da Recap também manifestou que alguns fatores podem elevar o preço de custo aos empresários de Rio Claro, como a distância da cidade de Paulínia e a quantidade de litros vendidos aos postos. Para ele, é preciso estar atento também quando o posto oferece um valor abaixo do mercado. “Ainda existem, poucas, mas existem, fraudes em relação ao que é solicitado pelo cliente e quanto é depositado no tanque. A sonegação de impostos também é outro ponto que pode possibilitar o posto estabelecer um preço menor.”
Sobre isto, Agnelo Matos destacou que tão importante quanto fiscalizar o preço, é fiscalizar a qualidade.
O Procon de Rio Claro e os vereadores reinteraram que continuarão agindo com as ferramentas que competem a estes órgãos fiscalizadores em prol da população.
Sergio Santoro recordou que dos 38 postos de combustíveis de Rio Claro, 16 estavam com preços idênticos e levou este diagnóstico ao Ministério Público. De acordo com ele, o MP quer mais provas sobre a existência de combinações de preço.