- Educação, Notícias

Conclusão de obras em escolas municipais vão consumir mais de R$ 3 milhões neste ano

Compartilhe:

Números divulgados pela secretária municipal da Educação, Heloísa Maria Cunha do Carmo, revelam que obras em andamento nas escolas públicas devem consumir neste ano R$ 3,6 milhões à conclusão. O balanço financeiro foi apresentado na quarta-feira, dia 29 de maio, na audiência pública realizada na Câmara Municipal para o fechamento do primeiro quadrimestre do ano.

Os saldos contratuais que as empresas têm a receber são os seguintes:

– Escola Jardim Progresso/Ipanema: R$ 342.361,92; Construtora Viva Melhor; mais dois aditamentos nos valores de R$ 16.883,71 e R$ 89,246,44.

– Escola Sueli Aparecida Marin: R$ 1.625.525,11; Construtora Wisdom.

– Escola Jardim Novo Wenzel: R$ 1.175,851,19; Construtora CPTrês; aditamento no valor de R$ 6.106,59.

– Escola Dijiliah Camargo de Souza: R$ 119.011,90; Construtora Wisdom.

– Escola Victorino Machado: R$ 150.621,75; Construtora Wisdom.

– Escola Antônio Sebastião da Silva: R$ 96.696,85; Construtora Viva Melhor.

Assunto abordado por Júlio Lopes, inclusive com vistorias in loco com a secretária Heloísa, as retomadas das obras abandonadas nas escolas Paulo Koelle e Hamilton Prado constam na lista prioritária da pasta para 2014.

Dalberto Christofoletti reivindicou política específica para monitores de creches possibilitando a realização de cursos e trabalhos de aperfeiçoamento. “Hoje em dia, esses profissionais ficam oito horas cuidando das crianças sem ter a chance de aprimorar técnicas de trabalho”, afirmou. A secretária admitiu que a solicitação é válida e sinalizou para providências neste sentido.

Raquel Picelli alertou a secretária para o risco de desabamento de muro da escola Armando Grisi. Heloísa explicou que neste ano não há dotação orçamentária para a realização de obras, mas, adianta que foi feito um escoramento na área para evitar problemas. “Em 2014, vamos resolver totalmente esta situação”, comprometeu-se.

Tomando como base as visitas que fez aos estabelecimentos de ensino, Geraldo Voluntário questionou Heloísa sobre as obras inacabadas, principalmente no que diz respeito às quadras poliesportivas. A secretária explicou que no caso da quadra da escola Monsenhor Martins o caso estava na Justiça. “Este foi o motivo da demora”, assinalou. “Na escola Paulo Koelle, a empresa abandonou a obra”, acrescentou. Geraldo solicitou atenção especial lembrando que a quadra do Monsenhor Martins foi entregue sem condições de uso.

Relatório apresentado por Heloísa mostra, ainda, que no primeiro quadrimestre do ano a alimentação escolar, leia-se merenda, consumiu dos cofres públicos R$ 3,2 milhões. Deste valor, segundo a secretária, R$ 175 mil foram destinados à agricultura familiar.

De janeiro a abril, a Secretaria Municipal da Educação desembolsou mais de R$ 5 milhões para manter o transporte escolar. Este valor refere-se ao fretamento e passe escolar. Heloísa salientou que os valores do quilômetro rodado, a partir de fevereiro deste ano, são os seguintes: ônibus, R$ 6,031; Kombi, R$ 3,89.