Temidos principalmente por pais ou responsáveis por crianças os animais peçonhentos se tornam mais ativos nesta época do ano por conta das chuvas. Em busca de alimentos e locais para reprodução, aranhas, cobras, escorpiões, entre outros, proliferam rapidamente em áreas onde o acúmulo de lixo e o mato alto são uma triste realidade. Em Rio Claro, moradores de diversas localidades enfrentam este tipo de problema. Na área extensa localizada na altura Rua 19 que faz a ligação entre os bairros Vila Verde e Mãe Preta a situação crítica preocupa moradores.
Acionado pela comunidade, o vereador Júlio Lopes esteve no local onde conversou com Márcio Francisco e Nereida Spadari. No momento em que falava com os moradores o parlamentar deparou-se com uma Perua Kombi que estacionou nas imediações do terreno. Uma mulher desceu do veículo e percebendo a presença dos moradores e vereador no local perguntou se naquele terreno era possível jogar o lixo que transportava na Kombi. Diante da negativa, foi-se embora.
“Este é o problema neste local. Pessoas de outros bairros deslocam-se até aqui para jogar lixo em área inadequada”, comentou Júlio Lopes. “Não adianta cercar este terreno, conforme solicitação de alguns moradores, que o problema acontecerá em outro local. É preciso resolver. Por isso, defendo que nesta região seja implantando um Ecoponto”, declarou o vereador.
Mário Francisco lamentou o fato de ter a sua casa invadida por ratos, cobras e aranhas. “Tenho duas crianças em casa, uma de três e a outra de nove anos. O medo é constante”, afirmou o morador da Vila Verde. Nereida Spadari, que mora no bairro Mãe Preta, relatou que recentemente assustou-se ao visualizar, dentro da sua casa, uma cobra prestes a atacar o sua cachorra. “Sem contar com aranhas grandes, escorpiões e outros animais peçonhentos que convivemos diariamente”, observou.
Júlio Lopes, que já discutiu os problemas com gestores públicos, anteriormente, avalia ser necessária duas medidas. Na primeira dela, a limpeza total da área se faz necessária bem como a definição de uso para que o local não volte a ser utilizado como lixão. Na segunda, o parlamentar sinaliza ser necessária a definição de uma área naquela região para que um Ecoponto possa surgir como alternativa para o despejo de resíduos sólidos.