A proliferação de pessoas em situação de risco pelas ruas de Rio Claro levou o vereador Irander Augusto (Republicanos) a discutir o assunto no Ministério da Cidadania na última quinta-feira, 24/02, em Brasília. Ele foi recepcionado por Léa Rocchi Sales, que atua como assistente de Gabinete na Secretaria Nacional de Assistência Social e por Fernando Ricardo da Silva Rodrigues que responde como chefe de Gabinete substituto. O coordenador do deputado federal Marcos Pereira (Republicanos), Marcelo Padilha e o assessor parlamentar Benedito Costa também participaram do encontro.

Irander Augusto debateu a questão dos moradores de rua na Secretaria Nacional de Assistência Social
“A situação é mais crítica no Jardim Público, principal cartão postal da cidade. A área está tomada por moradores de rua o que gera alguns desconfortos principalmente para idosos que acessam a rede bancária diariamente na área central”, comentou Irander Augusto.
Segundo relatório apresentado por Léa Sales, Rio Claro possui 167 pessoas registradas em situação de risco. O documento aponta também que o município conta com 329 famílias inseridas como coletoras de materiais recicláveis.
“Essa situação de pessoas vulneráveis em locais públicos infelizmente ocorre em todo o país. É preciso trabalhar muito o psicológico antes de buscar a solução via encaixe no mercado de trabalho”, comentou a assistente Léa Sales. “Se o número de moradores de rua aumenta muito, cabe à Secretaria Municipal de Assistência Social focar ações com os recursos que enviamos daqui de Brasília”, acrescentou Léa ao informar que atualmente Rio Claro possui R$ 1,1 milhão sem ser utilizado na conta. Este recurso pode ser que esteja empenhado, pontuou.
Fernando Rodrigues informou ao vereador Irander Augusto que o município precisa estar atento à aplicação dos recursos enviados pelo governo federal. “Se é detectado que há recurso parado no caixa, os recursos deixam de ser enviados”, assinalou.
Irander Augusto informou que vai buscar informações na gestão municipal sobre o motivo pelo qual este recurso ainda não foi aplicado bem como detalhar o que está sendo feito em Rio Claro para reverter essa situação de ocupação ilegal em vários pontos, incluindo o Jardim Público e o pontilhão que dá acesso ao Cervezão. “Muitas dessas pessoas têm dificuldades de retomar o caminho devido ao uso indevido de entorpecentes”, lamentou o vereador.