Um problema parece que para não ter solução. A situação dos moradores de rua, conhecidos também como andarilhos, preocupa a comunidade em vários pontos da cidade inclusive no Jardim Público. A tensão é gerada não apenas pelas abordagens diárias ao público mas sim pela situação de embriaguês e uso de entorpecentes que tornam muitos deles agressivos.

Ney Paiva indaga Prefeitura sobre a situação dos moradores de rua em Rio Claro. Foto ilustração
Diante deste quadro caótico, Ney Paiva (DEM), através de requerimento aprovado por unanimidade pela Câmara Municipal, solicita à Prefeitura de Rio Claro providências com ações encabeçadas pela Secretaria de Assistência Social.
De acordo com o parlamentar, o problema tornou-se mais agudo no Jardim Público. “Os moradores de rua abordam as pessoas, o que inclui idosos e mães com crianças de colo, de forma agressiva em busca de dinheiro”, alerta.
O mau cheiro que toma conta do Jardim Público também trata-se de outro problema visto que os andarilhos utilizam os bancos para dormir mesmo em plena luz do dia. “Um dos principais pontos turísticos da cidade transformou-se em um ponto de vadiagem”, frise o vereador ao referir-se a ocupação indevida dos moradores de rua.
Também é preciso ressaltar, sinaliza Ney Paiva, a violência que ocorre entre os andarilhos. Em contato com comerciantes e pessoas que utilizam a rede bancária ao redor do Jardim Público, o parlamentar apurou ser comum as agressões físicas dos andarilhos na disputa por trocados (moedas).
No requerimento, Ney Paiva questiona:
– A Secretaria de Ação Social possui cadastro dos moradores de rua onde conste a origem, estado e cidade de onde são oriundos?
– Qual o total da população em situação de rua no Município de Rio Claro nos anos de 2016 e 2017?
– Qual o numero de albergues / abrigos existentes no Município? Qual o numero total dos indivíduos em situação de rua que utilizam esses abrigos?
– O Município mantém convênios com programas estaduais e federais? Quais?
– Quantos moradores de rua foram capacitados para o programa Nova vida?