
José Serra foi recepcionado por Paulo Skaf no auditório da Fiesp em São Paulo
A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) recebeu a visita do ministro das Relações Exteriores, José Serra, na última segunda-feira, 20. Na reunião, o presidente da entidade, Paulo Skaf, aceitou a proposta pelo ministro, de criar canal direto de comunicação entre o Itamaraty e a Fiesp por meio do Conselho Superior de Comércio Exterior (Coscex) da federação.
Presidente da Câmara Municipal de Rio Claro, João Zaine, esteve capital paulista para acompanhar o encontro. Na mesa principal estavam, além de Serra e Skaf, Benjamin Steinbruch (1º vice-presidente da Fiesp), Josué Gomes da Silva (3º vice-presidente da entidade), Rubens Barbosa (Coscex), Delfim Netto (presidente do Conselho Superior de Economia da Fiesp), Alencar Burti (presidente da Associação Comercial de São Paulo), Sydney Sanches (presidente do Conselho Superior de Assuntos Jurídicos e Legislativos da Fiesp), Carlos Eduardo Moreira Ferreira (presidente emérito da Fiesp e do Ciesp), Marcos da Costa (presidente da OAB-SP) e Albano Franco, presidente emérito da CNI.
“Neste momento em que a economia nacional busca alternativas para voltar a crescer, o encontro do ministro Serra com o presidente da federação, Skaf, ratifica que somente através da união de forças é que o país vai sair da crise”, observou Zaine no auditório da Fiesp.
Serra e Skaf também assinaram memorando de parceria entre o ministério e Fiesp para cooperação na promoção comercial e negociação de acordos, buscando maximizar os recursos que possam ser usados para fortalecer a economia brasileira.
O ministro Serra disse também que o governo e o Itamaraty deveriam ter área dedicada à China, principal parceiro comercial do Brasil– e que, como lembrou Skaf, enfrenta polêmica em relação a seu reconhecimento como economia de mercado, mas é destino de exportações que precisa ser considerado. “Os chineses sempre sabem o que querem quando sentam numa mesa de negociação”, afirmou Serra. “O Brasil não”, completou. “Vamos depender muito dos empresários nesse cuidado especial com a China.”