
Julinho Lopes cobra atitude emergencial do governo paulista. Mato toma conta do local
Preocupação toma conta das famílias que moram na Vila Operária nesta época do ano devido ao matagal e acúmulo de água na antiga escola Chanceler Raul Fernandes localizada nas imediações do Lago Azul. Acionado por moradores, Julinho Lopes constatou que as reclamações procedem.
O matagal na Rua 3 ultrapassou a altura do muro e agora atinge a calçada. Pessoas alegam que o risco de assaltos é constante já que principalmente no período noturno não há como visualizar se há alguém escondido no matagal. Outro aspecto abordado pelos moradores, com relação às péssimas condições da calçada é que pedestres em vários trechos dividem a rua com veículos e motos.
“Esta calçada encontra-se sem condições de uso. Há trechos tomados pelo mato e outros sem pedras com desnível preocupante”, avaliou Julinho Lopes. “O risco de assaltos é grande. O mato prejudica a visualização de pessoas que precisam estacionar ou retirar veículos das garagens das suas respectivas casas”, acrescentou.
Ao apurar se o estabelecimento de ensino estava devidamente fechado, o vereador teve outra surpresa desagradável: um dos portões da Rua 2, na altura do Centro Cultural Roberto Palmari, encontra-se encostado com apenas um frágil arame no local do cadeado.
Pessoas que comercializam produtos nas proximidades do portão alegam que freqüentemente a escola é invadida por usuários de entorpecentes. “O local está completamente abandonado, qualquer um entra a hora que quer e faz o que quiser aí dentro”, disse uma das pessoas ouvidas pelo vereador. No interior da escola, Julinho Lopes apurou a existência de caramujos em quantidade alarmante. “Eles estão por todos os lados”, frisou.
Mais preocupante, ainda, sinaliza Julinho, são os inúmeros pontos de água parada que facilmente são localizados por todos os lados do prédio depredado. “Vivemos uma época que o município está mobilizado para evitar dengue, zika e chikungunya. A preocupação dos moradores da Vila Operária deve se estender para toda a cidade. Com certeza, temos vários focos de procriação do mosquito no Chanceler”, salientou o vereador que há um ano enviou ofício onde já alertava para o problema.
Julinho Lopes estará reunido em São Paulo com representantes da Secretaria Estadual da Educação para debater o problema. “Buscaremos atitudes imediatas por parte do governo estadual. Não podemos cruzar os braços diante de uma situação desta. O que presenciamos no Chanceler é depreciação do bem público e risco de proliferação de doenças”, afirmou o parlamentar.