Comitiva de mulheres de Rio Claro se reuniu na tarde desta terça-feira, dia 08, com o secretário estadual de Segurança, Alexandre de Moraes. A pauta se concentrou em dois assuntos: efetivo para a Delegacia da Mulher e construção de Novo Instituto Médico Legal.
O grupo foi formado pela vereadora Raquel Picelli, representante da vereadora Maria do Carmo Guilherme Margarete Piazentin, Assessora Municipal de Atendimento e Referência à Mulher Bell Rezende, presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher Guaraci de Paula, representante da Comissão da Mulher OAB/ Rio Claro, Ionita Krugner. O deputado estadual Carlos Neder reforçou a comitiva, fortalecendo o grupo ao solicitar ao secretário mais atenção para o município de Rio Claro.
A vereadora Raquel Picelli fez um breve relato sobre o histórico de atuação do Legislativo, Executivo Municipal e entidades para a construção um local próprio para abrigar a DDM desde a implantação da reengenharia da Policia Civil em 2010.
Foi manifestada que a principal preocupação é não ter efetivo para atuar quando o prédio estiver pronto. O secretário Alexandre de Moraes reconheceu que existe um déficit em decorrência da lei da aposentadoria compulsória, na qual os policiais deveriam se aposentar com 65 anos de idade. “Com isso, aconteceram aposentadorias que não estavam planejadas e isso correspondeu a 80% nas cidades do interior.” Esta lei foi derrubada.
Moraes destacou que em breve irá homologar o concurso público com mais de 100 delegados, 700 escrivães e mais de mil investigadores. Porém, existe um problema sério em relação à parte financeira. “Temos que respeitar com Lei de Responsabilidade fiscal. Estamos no limite, há a necessidade de aumentar a arrecadação para que possamos fazer as contratações.”
Indagados pelas mulheres, o secretário respondeu que é preciso aguardar. Ele espera que dentro de um ano a situação de Rio Claro esteja resolvida e se comprometeu em estar presente da inauguração da DDM.
A Comitiva enfatizou que irá acompanhar o processo e continuará cobrando o governo estadual neste um ano. “Se precisar, voltaremos a São Paulo”, pontuou Raquel Picelli. Sobre o IML, o secretário alegou o mesmo problema financeiro.