
Diretor da Santa Casa, Lima Junior, com vereadores em reunião na Câmara Municipal
A análise inicial do projeto que trata do Orçamento Municipal 2016 causou preocupação à Câmara de Vereadores no que diz respeito à ausência de subvenção para a Santa Casa de Misericórdia. O impasse acentuou-se na quarta-feira, 25, na audiência pública realizada pela Comissão de Finanças do Legislativo. Na oportunidade, parlamentares, imprensa e público presente externaram preocupação com o corte dos recursos ao hospital responsável pelo atendimento médico gratuito em Rio Claro.
Diante da situação, a Câmara Municipal, grupo de vereadores formado por João Zaine, Júlio Lopes, Agnelo Matos, Maria do Carmo Guilherme, Sérgio Calixto, José Pereira, Raquel Picelli, Anderson Christofoletti e Dalberto Christofoletti através de articulação política conseguiu que o Executivo, através do prefeito Du Altimari, incluísse emenda ao projeto orçamentário concedendo subvenção no valor de R$ 4 milhões.
Na tarde da última sexta-feira, o presidente João Zaine e os vereadores José Pereira, Raquel Picelli, Dalberto Christofoletti, Júlio Lopes, Agnelo Matos e Maria do Carmo Guilherme estiveram reunidos, na Câmara, com o diretor administrativo da Santa Casa, Alfredo Joaquim de Lima Junior.
Os parlamentares avaliam que a subvenção liberada para a Santa Casa trata-se de um esforço coletivo de todas as secretarias municipais já que a crise econômica que afeta todo o país compromete de forma significativa a receita da prefeitura local.
Lima Junior destacou a importância da subvenção ao divulgar que o déficit financeiro entre o que a Santa Casa recebe do governo federal, via SUS (Sistema Único de Saúde) e o que gasta para manter o atendimento gratuito aos 250 mil habitantes da microrregião atinge a marca dos R$ 8 milhões anuais. “Este rombo é coberto com o Plano de Saúde da Santa Casa, atendimento a outros planos de saúde e principalmente a subvenção concedida pela Prefeitura de Rio Claro”, afirma.
Parlamentares defenderam que as cidades que compõem a microrregião – Santa Gertrudes, Ipeúna, Itirapina, Corumbataí e Analândia – assim como ocorre em Rio Claro, coloquem na pauta de discussão a liberação de recursos para a Santa Casa em forma de subvenções através dos orçamentos municipais em debate neste momento. Entendem que todas as cidades que necessitam do atendimento médico gratuito precisam dar a cota de contribuição.
No encerramento da reunião, Lima Junior agradeceu, em nome de toda a diretora da Santa Casa de Misericórdia, o apoio da Câmara Municipal.