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Seminário internacional promovido pela Fiesp, OCDE e Tribunal de Contas aborda perspectivas econômicas para o Brasil

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Paulo Skaf na abertura do seminário internacional no Teatro Sesi em São Paulo

Com o objetivo de ouvir especialistas brasileiros e estrangeiros em política industrial, governança pública e corporativa, orçamento e em desburocratização, caminhos obrigatórios para que o Brasil possa retomar o crescimento da economia, a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e o Tribunal de Contas da União (TCU) promoveram o seminário ‘Uma agenda positiva para o Brasil: aprendendo com práticas internacionais’.

O seminário foi realizado no Teatro Sesi, na sede da Fiesp, em São Paulo. “Os negócios realmente não vão bem”, afirmou o presidente do Ciesp/Fiesp Paulo Skaf na abertura do evento. “Confiamos muito neste potencial do Brasil. Temos que enxergar lá na frente”, acrescentou ao fazer uma relação entre a crise econômica e política vivida no país atualmente e as perspectivas de futuro.

Discursando contra o aquecimento de receitas por meio de aumento da arrecadação, Skaf afirmou que o governo precisa fazer mais com menos já que, a seu ver, recursos existem: “Neste momento temos que ver de forma radical o interesse da nação. Se isso não for feito pode custar caro ao Brasil”.

Para o presidente da Câmara Municipal de Rio Claro, João Zaine, participar de um seminário deste porte e a partir daí ampliar o conhecimento das perspectivas econômicas do Brasil é de fundamental importância para a tomada de posições seja em Rio Claro ou na região.

“Como presidente do Legislativo local e vice-presidente do Parlamento Regional do Aglomerado Urbano de Piracicaba, que conta com 22 municípios, parabenizo a iniciativa da Fiesp, OCDE e do TCU. Através deste seminário, podemos discutir os problemas do presente e projetar os caminhos para que o Brasil possa retomar o crescimento”, afirma Zaine. “Os desafios são grandes, por isso, a importância de trazer experiências internacionais bem sucedidas neste campo”, acrescenta.

Diretor-geral da OCDE, Angelo Gurría considera o momento vivido pelo Brasil como decisivo ao lembrar que antes da efetivação da crise econômica o país se transformou em potência econômica no início do século 21.

Segundo ele, para que o crescimento econômico possa ocorrer de forma sólida é fundamental que o país tenha um setor privado dinâmico e competitivo, disposto a assumir o seu papel. “É indispensável que seja parceiro-chave do Governo”, alertou.