
Maria Clélia da DRS de Piracicaba no Plenário da Câmara Municipal de Rio Claro
Representante do Departamento Regional de Saúde de Piracicaba, a DRS-X, Maria Clélia Bauer esteve em Rio Claro no último dia 23 para participar da reunião da Frente Parlamentar da Saúde no Plenário da Câmara Municipal.
A Frente, presidida por Maria do Carmo Guilherme e que também é integrada por Raquel Picelli e Anderson Christofoletti, solicitou a presença da DRS-X em Rio Claro em busca de esclarecimentos sobre atendimentos nas áreas de oftalmologia, ortopedia, entre outras especialidades, fornecimento de medicação de alto custo, bem como debater a situação da Santa Casa de Misericórdia.
De acordo com Maria do Carmo, Rio Claro busca a reclassificação da Santa Casa para que o governo paulista possa aumentar os valores repassados. “Hoje, a Santa Casa é classificada com Hospital de Apoio e por isso é reembolsado apenas 10% do total que produz no que se refere aos atendimentos”, explicou a parlamentar. “A luta é para que o governo reclassifique-a para Hospital Estratégico, desta forma o repasse aumentará de 10% para 40%”, detalhou a vereadora ao referir-se sobre o programa Santa Casa Sustentável do governo paulista.
Para que a Santa Casa de Rio Claro tenha chance de reclassificação, a Fundação Municipal de Saúde (FMS), através do seu titular Geraldo Barbosa, reenviou projeto ao governo do Estado onde constam as metas a serem atingidas.
Ainda sobre a questão financeira, a vereadora cobra atenção por parte dos municípios vizinhos por entender que a conta não deve ser paga apenas pela Prefeitura de Rio Claro. “A Santa Casa atende pacientes de Santa Gertrudes, Itirapina, Ipeúna, Analândia, Corumbataí, entre outros municípios da região. Não é justo apenas Rio Claro arcar com os repasses mensais complementares”, disse.
Clélia informou na Câmara local que as Prefeituras de Itirapina e Santa Gertrudes se comprometeram a partir e 2016 retomar a realização de cirurgias eletivas, de baixa complexidade, para reduzir os atendimentos na Santa Casa local.
Outros assuntos foram debatidos na Frente Parlamentar com a DRS-X, como:
– A necessidade do Ambulatório Médico de Especialidades (AME) viabilizar exames, como a ressonância magnética por exemplo, na região de Rio Claro e não em São Paulo – Hospital Mandaqui – ou outras localidades distantes por conta da dificuldades de transporte geradas para a Fundação Municipal de Saúde;
– O fornecimento de medicação de alto custo por parte do governo do Estado, que segundo a DRS-X, está em atraso;
“Solicitamos que as pessoas que aguardam atendimentos no setor oftalmologia, leia-se retina, devem procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima de suas casas para que a Central de Regulação ciente dos casos possa acionar a DRS-X verificando as possibilidades de atendimento”, finaliza Maria do Carmo.