- O aumento de 13,95% sugerido e aprovado pela Agência Reguladora é agressivo e atenta contra a economia popular;
- O referido aumento representa mais do que o dobro da inflação de 6,57%;
- Na reunião na qual ficou decidido o aumento, o Conselho de Regulação Social se mostrou passivo, não fez muitos questionamentos e não exigiu documentação que comprovasse a necessidade do aumento, exceção feita ao conselheiro que representou os usuários;
- Uma vez mais, se mostra prejudicial a legislação federal que autoriza as Agências Reguladoras estipular aumentos. Tal questão, portanto, não passa diretamente pela Câmara Municipal;
- Ao contrário da concessionária de energia elétrica, o DAAE não aplica tarifa social, penalizando a população carente;
- Com a troca de hidrômetros, substituição de tubulações e novas edificações cresceu significativamente a receita do DAAE, sendo desnecessário aumento tão agressivo neste momento;
- Nos últimos meses, com a desaceleração da economia brasileira, diminuiu a capacidade de pagamento de parte da população, ameaçada pelo desemprego e redução de salário;
- A água é bem essencial a vida, portanto sua comercialização deve vir acompanhada de preocupação social, o que não parece ser a visão da atual Superintendência do DAAE.