
A Biblioteca do Poder Legislativo vai levar o nome de Cida Bilac a partir de 2015
Uma justa homenagem. Desta forma a vereadora Raquel Picelli define o projeto aprovado por unanimidade pela Câmara Municipal, que denomina de Maria Aparecida Bilac Jorge, ou Cida Bilac como era conhecida, a mulher que fez do dom de ensinar um verdadeiro sacerdócio.
A história do Colégio Técnico Bilac, detalha a vereadora, fala por si só. “Durante décadas, a escola Bilac formou rio-clarenses nos cursos de Secretariado e Contabilidade. A contribuição não foi apenas no campo do ensino técnico. As meninas que por lá passaram recebiam ensinamentos também de civismo, cidadania e respeito ao próximo”, pontua Raquel.
Ao apresentar a homenagem a Cida Bilac, Raquel Picelli também levou em conta que a Biblioteca é um local onde as pessoas buscam mecanismos para ampliar o conhecimento. “Desta forma estaremos eternizando a nossa querida Cida Bilac no Poder Legislativo”, completou.
Biografia
Após muitas lutas e muito esforço, em 1974 foi inaugurado em Rio Claro o prédio próprio do Colégio Técnico Bilac. Durante anos, a escola buscou formar profissionais não apenas para registrar os fatos contábeis, mas cidadãos voltados para o desenvolvimento da comunidade, das artes, das letras, da poesia.
A sensibilidade coletiva da família Bilac sempre foi visível durante toda a existência daquele tão conceituado e renomado colégio da cidade.
Na época, as festas ‘bilaquianas’ despertavam fervor cívico, como hoje não se vê mais e tudo era feito com mito amor, carinho, dedicação e compromisso com seus alunos.
Por décadas, a tradicional escola, cujo nome enseja tradição no ensino técnico de Secretariado e Contabilidade, a Arthur Bilac, localizada na Rua 2, compôs parte da propriedade da família, cujas irmãs Therezinha e Cida Bilac, como eram conhecidas, mantiveram por anos a tradição no ensino da cidade.
Maria Aparecida Bilac Jorge, poetisa de grande renome, se deixou dominar pela beleza da nossa cidade e desde então passou a escrever por amor a esta terra mergulhando no passado que tenha dado sentido novo ao seu fazer-poético, vibrando em cada verso e chorando tocada por lembranças do passado.
Ilustre figura da educação e da cultura rio-clarense sempre trabalhou e prol de tantas gerações como construtora de saberes, cronista perfeita da história da cidade, protagonista de tantos capítulos desta mesma história.
Em toda sua trajetória de vida, buscou sempre oferecer à cidade ao estado e país, vinte e tantos contabilistas de primeira linha e, destes, alguns alçaram vôos mais longínquos seguindo as orientações da mestra que valoriza talentos e propunha horizontes mais amplos.