
Anderson Christofoletti – presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara.
Criada a partir do trabalho desenvolvido pela Comissão de Direitos Humanos, presidida por Anderson Christofoletti, a Frente Parlamentar de Mobilidade Urbana e Prevenção de Acidentes definiu pauta para a primeira reunião marcada para o dia 19 de novembro.
Entre os assuntos que chamam a atenção, adianta o vereador Anderson, no setor de fluidez e agilidade do trânsito, consta a eliminação das valetas. Ao justificar este item da pauta, o parlamentar observa que o trânsito de Rio Claro sofre com ruas estreitas. A seu ver, a quantidade excessiva de valetas, muitas delas com profundidade que obriga o motorista praticamente parar o veículo, trava a fluidez do trânsito. “Esta situação provoca congestionamentos em diversas regiões da cidade nos chamados horários de pico”, sinaliza.
A Frente Parlamentar vai colocar em debate, também, a necessidade de se criar políticas públicas voltadas ao incentivo ao uso de bicicletas e também o transporte coletivo urbano. Para o vereador, o investimento do município na ampliação das ciclofaixas tem como objetivo principal reduzir o número de veículos e motos em circulação. “Rio Claro é uma cidade plana, esta situação favorece o deslocamento com bicicletas. Vamos trabalhar neste sentido”, aponta.
Com relação ao transporte coletivo, visualiza Anderson, se faz necessário ouvir a parcela da população que não utiliza para apurar quais são os motivos e a partir daí buscar alternativas para solucionados. “Não se pode ignorar que as ruas da cidade estão cada vez entupidas devido ao aumento da frota de veículos. As pessoas terão de mudar seus hábitos caso contrário o trânsito local entrará em colapso”, alerta.
Na reunião da Frente Parlamentar também serão debatidos números sobre os acidentes de trânsito. De dezembro de 2013 para maio deste ano foram registrados 577 acidentes com vítimas e dois fatais. “A estatística mostra que o número de acidentes reduziu, mas, mesmo assim o quadro segue preocupante”, diz Anderson ao apontar que motocicletas e o desrespeito às leis de trânsito são os maiores causadores desta estatística negativa.