
Juninho constatou que as viaturas do Samu não estavam em circulação na segunda-feira
A crise financeira que leva a Prefeitura de Rio Claro a não quitar débito com funcionários públicos municipais, no que diz respeito às horas extras, começa a ter reflexos em setores importantes da administração pública. A análise é do vereador João Teixeira Junior, o Juninho a Padaria (Democratas) que esteve na última segunda-feira na Unidade de Pronto Atendimento, a UPA.
No local, ele apurou que dois enfermeiros que atuavam no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, o Samu, foram deslocados: um para a UPA e outro para o PA do Cervezão. “Com isso, uma das duas viaturas do Samu foi retirada de circulação”, apurou o democrata ao esclarecer que os enfermeiros foram deslocados para suprir a falta de profissionais nas duas unidades devido ao corte de horas extras.
Outra situação averiguada por Juninho, no setor de urgência e emergência, diz respeito ao serviço de triagem. A falta de enfermeiros, enfatiza o vereador, inviabiliza a realização do serviço essencial para se identificar a necessidade de atendimentos preferenciais. “Na UPA, a ordem de atendimento na última segunda-feira seguiu ordem de chegada dos pacientes”, disse Juninho ao discordar totalmente do procedimento. “Os quadros clínicos são diferentes. Os mais leves precisam aguardar para que os casos mais graves possam ser atendidos”, pontuou.
Na avaliação do vereador, a crise financeira que leva a Prefeitura Municipal a cortar as horas extras do funcionalismo precisa ser analisada com cautela. A seu ver, serviços essenciais não podem ser prejudicados devido à falta de planejamento da administração pública. “Os funcionários já estão sendo penalizados. Não podemos permitir que a comunidade também acumule prejuízos”, completa.