
Juninho da Padaria na reunião com Japyr Pimentel na Secretaria de Finanças
Na condição de líder da bancada do Democratas na Câmara Municipal, João Teixeira Junior, o Juninho da Padaria, esteve na Secretaria Municipal de Finanças reunido com seu titular Japyr Pimentel na última quinta-feira, 21. Na pauta, o atraso do pagamento das horas extras feitas pelos funcionários públicos municipais.
De acordo com o vereador, a categoria encontra-se em situação financeira difícil pelo atraso que completa 15 dias. Segundo ele, o secretário de Finanças informou que a Prefeitura de Rio Claro está colocando em prática série de medidas que visa conter gastos devido à redução de receita ocorrido no início do segundo semestre do ano.
Juninho apurou que além de proibir a realização de novas horas extras, para reduzir o gasto com folha de pagamento, o governo municipal vai diminuir os serviços realizados por empreiteiras. “Não pagar as horas extras é um grande problema. Agora, a meu ver, problema maior ainda é não ter preparado o funcionalismo para este período crítico”, diz o parlamentar.
Segundo o vereador, a administração municipal, através de programação responsável, deveria ter reduzido as horas extras já no mês de julho para que neste mês as pessoas não fossem surpreendidas com o atraso no pagamento.
“Quero dizer que para não pagar é melhor avisar antes e não permitir a realização dos trabalhos. Hora trabalhada é hora paga”, afirma Juninho. Em contato com servidores públicos ele ouviu relatos diversos sobre dramas familiares. “Há quem ainda não pagou a conta da Elektro, do Daae, entre outros compromissos fixos de qualquer moradia”, alertou.
Juninho assinala que o secretário Pimentel sinalizou com a possibilidade de fazer o pagamento das horas extras na próxima semana. “Solicitamos que o pagamento seja feito em caráter de urgência. O funcionalismo não pode ser o primeiro a ser sacrificado cada vez que ocorre uma crise”, disse.
No final da reunião, o secretário de Finanças explicou que a previsão de pagamento das horas extras no dia 20 não se confirmou devido a compromissos que a prefeitura não poderia deixar de honrar. “Segundo o Pimentel, caso as dívidas programadas para o dia 20 não fossem pagas, o município perderia a Certidão Negativa de Débito, a CND. Com isso, a situação ficaria ainda mais complicada já que a partir desta situação não receberia mais recursos dos governos federal e estadual”, finaliza Juninho ao destacar que o funcionalismo precisa ser prioridade à administração municipal.