
Agnelo Matos, delegado Miguel Cornacchioni Escrivão, Ely de Faria e Geraldo Voluntário
A luta de vários municípios paulistas, entre eles Rio Claro, para que a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) funcione 24 horas foi um dos principais temas abordados na reunião do Parlamento Regional do Aglomerado Urbano de Piracicaba na última terça-feira, 12, na Câmara Municipal de Iracemápolis.
Na ocasião, o Legislativo local foi representado pelo seu presidente Agnelo Matos e por Geraldo Luís de Moraes, o Geraldo Voluntário. Participaram do encontro parlamentares de mais de 20 cidades e os representantes das polícias Militar e Civil: coronel Humberto Gouvêa Figueiredo, titular do Comando de Policiamento do Interior-9 (CPI-9) e Ely Vieira de Faria, diretor do Deinter 9.
Após ouvir discursos de diversos vereadores, entre eles Geraldo Voluntário, Agnelo Matos, de Rio Claro, e Érica Tank, de Limeira, Ely de Faria antecipou: “Estamos concluindo curso de formação da Polícia Civil. Posso afirmar que Rio Claro, em pouco tempo, irá receber mais uma delegada de polícia”, disse.
O anúncio feito pelo diretor do Deinter-9 aconteceu logo após as falas dos representantes de Rio Claro na reunião. “A DDM 24 horas trata-se de uma necessidade. A violência contra a mulher infelizmente acontece a qualquer hora do dia e da noite”, afirmou Geraldo. “Rio Claro conta com trabalho forte, através do Legislativo, em busca da DDM 24 horas. As mulheres reivindicam o espaço com razão”, completou Agnelo.
Após confirmar a vinda de mais uma delegada de polícia para Rio Claro, Ely de Faria explicou que para estender o horário de atendimento é preciso autorização do governo paulista via alteração de legislação. “Diversos municípios, entre eles Rio Claro, trabalha neste sentido. Temos conhecimento do assunto”, afirmou o diretor.
Érica Tank avaliou a DDM como a principal conquista feminina da última década. Defendeu que os municípios tenham atendimento 24 horas e solicitou também o envio de profissionais de outras áreas: “É preciso ter mais delegadas de polícia nos municípios, bem como assistentes sociais e psicólogos para atendimento às mulheres vítimas de violência”, completou.