
Pessoas que estavam próximas ao local retiraram a jovem da boca de lobo
A falta de calçadas em várias ruas e avenidas coloca pedestres em risco permanente no município. Nestes trechos, as alternativas de locomoção são apenas duas: divide a via com carros, motos, caminhões e ônibus ou caminha por espaços tomados por terra e mato. No início da tarde da última quarta-feira, dia 21, adolescente de 13 anos ficou gravemente ferida ao retornar para casa após sair da escola.
Acompanhada de amigas, por volta das 12h45, a garota caminhava pela Avenida Ápia nas proximidades do Rio Claro Plaza Hotel, Vila Anhangüera. Devido ao fato que o local não possui calçada, a vítima deslocava-se por caminho de terra. Ao pisar na tampa de uma boca de lobo a mesma que estava solta cedeu.
A jovem caiu dentro da boca de lobo e ficou gravemente ferida com o impacto da tampa de concreto que atingiu uma das suas pernas. “Fato lamentável. A tampa, que pesa cerca de 100 quilos, atingiu a perna da adolescente que sofreu muito até a intervenção de populares que por ali passavam”, frisa Juninho da Padaria.
Retirada de dentro da boca de lobo, a vítima aguardou a chegada da viatura da Unidade de Resgate do Corpo de Bombeiros. Levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ela recebeu atendimento médico.
O vereador Juninho, que passava pelo local no momento em que a jovem caiu dentro da boca de lobo, credencia o ocorrido a falta do cumprimento da Lei 20/2007 mais conhecida como Lei das Calçadas. “É uma vergonha esta situação já que a referida lei não é cumprida e os pedestres pagam preço alto”, afirmou parlamentar. “Tenho conhecimento que a prefeitura vem notificando as propriedades particulares que não dispõe de calçada, mas, por outro lado, não faz seu dever, pois o local onde a jovem sofreu a queda é de propriedade pública”, finalizou.