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Nas eleições de 2012, as mulheres ocuparam somente 11,8% das prefeituras, e as vereadoras corresponderam a 13,3% do total de assentos

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Mulheres na política. Foi este o tema do debate realizado na noite desta terça-feira, dia 18, no auditório Sest Senat. A atividade fez parte da programação da Semana da Mulher de Rio Claro e foi conduzido pela coordenadora do Sest Senat Cristiane Gobesso e por Clayton Palomares.

Participaram da mesa as vereadoras Raquel Picelli e Maria do Carmo Guilherme, a vice-prefeita Olga Salomão, a presidente do Fundo Social de Solidariedade Rosana Altimari, a secretaria de Ação Social Luci Wendell, a presidente da Associação Juventude Ativa Carol Gomes, a representante do Movimento Feminista Aurea Costa e Yanca Pimentel, da Fundação Municipal de Saúde.

O debate foi divido em três blocos, sendo apresentado um vídeo e feito um questionamento para que as participantes pudessem opinar e discutir o assunto. A primeira parte abordou a efetiva atuação das mulheres na política. Nas eleições de 2012, as mulheres ocuparam somente 11,8% das prefeituras, e as vereadoras eleitas corresponderam a 13,3% do total de assentos.

Na última legislatura, foram eleitas 47 deputadas federais e sete senadoras, o que representa menos de 10% do total de congressistas. As mulheres correspondem a 4,5% da composição das Mesas Diretoras da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, o que corresponde, em termos absolutos, a uma mulher entre 22 cargos de direção.

O segundo bloco teve como tema a saúde da mulher, um vídeo sobre mamografia polemizou o debate. As representantes do poder público destacaram que em Rio Claro os exames de mamografia são realizados com seriedade e respeito á mulher. A vacinação do HPV para prevenção do câncer de colo de útero foi outro assunto enfatizado como importante para a mulheres.

O terceiro bloco voltou a tratar sobre a mulher nos cargos de direção e liderança e implantação de cotas para o gênero feminino dentro dos partidos políticos. A distribuição percentual dos cargos de direção entre as pessoas de 25 anos ou mais de acordo com o sexo é de 63,8% para homens e 36,2% para as mulheres. Em relação às cotas, o debate ficou divido já que foram apontadas duas opiniões: a defesa das cotas e o interesse das mulheres em participar da política.