Atualmente, um dos maiores dramas sociais é a questão do desemprego e, consequentemente, o aumento da informalidade, já que um grande número de pessoas se vê obrigadas a obter seu ganho dessa maneira. Neste sentido, a informalidade no trabalho não é desejável, mas pode ser aceita temporariamente como forma de se evitar a marginalização econômica.
O vereador Professor Dalberto (PDT) destaca que o poder público deve criar pontes entre a informalidade e a formalidade, oferecendo condições favoráveis para tal. Em Rio Claro, o Jardim Público se tornou o local tradicional onde os camelôs realizam seu trabalho, expondo seus produtos.
“O primeiro passo para tirar os trabalhadores da informalidade é oferecer condições digna de trabalho e, a partir daí, criar mecanismos para que estas pessoas possam legalizar o seu próprio negócio”, explica Professor Dalberto.
Sabidamente o governo municipal abdicou da ideia de tirá-los da praça e levá-los até os boxes da Rua 01, fato este confirmado pelo prefeito Du Altimari. Dessa forma, permanecendo no Jardim Público, este local deve oferecer condições para que estas pessoas, mesmo que em uma situação de sustento ocasional, possam ter as mínimas condições de trabalho.
Pensando nisso, o vereador Professor Dalberto encaminhou ao Executivo um requerimento que aborda a necessidade de oferecer uma melhor infraestrutura e melhores condições de trabalho aqueles que hoje estão no Jardim Público.
“Existem cidades como São Vicente e Americana que possuem bonitos camelódromos, de alvenaria, arborizados, funcionais e que se tornaram ponto de encontro das comunidades”, citou o parlamentar e finalizou dizendo que “de início, podemos melhorar a estrutura das bancas e barracas, adequar a instalação elétrica e disponibilizar água potável com a instalação de bebedouros com filtro, interligados a rede de abastecimento de água”.
O representante dos ambulantes, Marcio Tadeu Bonatti, defende a implantação de uma estrutura removível e ecológica no Jardim Público. “Nossa praça seria um local turístico, que permite construir com nossa presença a sensação de segurança, de respeito aos freqüentadores que circulam por ela, gerando emprego e a sustentabilidade das famílias que trabalham no local”.