Geraldo Voluntário com o gerente industrial da Brascabos, Alex Becker Pires
Os alagamentos na Avenida 1-M, no Industrial Margarete, loteamento localizado no Distrito Industrial, trecho onde encontra-se o portão de acesso a Brascabos, empresa que possui 2.400 funcionários, estão com os dias contados. Parceria entre a Prefeitura Municipal e a empresa possibilitou a implantação de nova galeria que vai garantir o escoamento das águas pluviais.
Na última segunda-feira, dia 14, Geraldo Voluntário, que articulou a parceria entre os setores público e privado, esteve no local da obra com o gerente industrial da empresa Alex Becker Pires. A parceria estabelece que cabe à prefeitura fornecer os tubos necessários à implantação da galeria e também a pavimentação asfáltica para reparar a abertura que será feita na rua. A Brascabos se responsabiliza pelo custo da mão de obra.
Os tubos já encontram-se no local. A empresa responsável pela obra deu início ao serviço na última segunda-feira. Segundo Alex Pires, a implantação da galeria, leia-se a parte externa da empresa, deve estar concluída até a próxima sexta-feira, dia 18. “Esta tubulação vai ser ligada a galeria que vamos construir dentro da empresa. Com isso, estaremos eliminando o problema de alagamentos”, disse o gerente industrial.
Pires comentou que na semana passada, devido à chuva, três funcionários se negaram a sair do ônibus e caminhar no trecho alagado até a seção de trabalho. “Não podemos obrigá-los. Por situações como esta é que firmamos parceria com a prefeitura para resolver o problema”, acrescentou.
Geraldo Voluntário observa que a Brascabos está aumentando a sua área construída em 6,5 mil metros quadrados. Com isso, 800 novos postos de empregos serão abertos. “Destes, 250 já foram contratados pela empresa. Ao término da obra do barracão, outros 550 serão chamados”, disse o vereador com o aval da empresa.
O impasse por conta do alagamento por muito pouco não levou a Brascabos e construir nova unidade fora do Estado de São Paulo. A empresa teve propostas de Joinville (SC), Catalão (GO) e Curitiba (PR). “A nossa preocupação é que ao levar uma parte da fábrica para outro Estado, em pouco tempo o restante das instalações também seriam transferidas. Por isso, colocamos a nossa atuação legislativa para que prefeitura e empresa pudessem entrar em acordo”, explicou o democrata.