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Juninho da Padaria aponta à má gestão do dinheiro público ao verificar obras paralisadas

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Juninho da Padaria vistoria obras na zona rural do município e cobra a agilização dos serviços. Na foto, a Ponte de Itapé

A interdição de pontes e obras inacabadas causam transtornos diários às pessoas que moram ou possuem negócios no campo e também àquelas que se deslocam em bairros periféricos. A afirmação é do vereador Juninho da Padaria que acompanhou nesta semana o drama vivido pela comunidade no bairro Terra Nova e nas regiões de Itapé e Campo do Coxo.

Com relação à ponte de Itapé, o vereador do Democratas observou que a empresa contratada pela prefeitura colocou base nova no local e na última sexta-feira fixou as vigas. “Não dá para entender. O por que a obra ficou parada quatro meses?”, questiona o parlamentar ao vistoriar o local. A seu ver, a chegada das vigas não dá garantia que a partir de agora o serviço não vai sofrer nova paralisação. “O problema gira em torno da má gestão do dinheiro público. Todo ano, a administração municipal chega no último quadrimestre com o caixa no vermelho. Sem receber, empresa nenhuma no mundo dá sequência a obras”, afirmou Juninho da Padaria ao salientar que a rota alternativa de acesso ao distrito conta com cerca de 10 quilômetros de distância em estrada de terra.

O vereador discursa também no caso da ponte do Quilombo no Campo do Coxo. Segundo ele, trata-se de uma região distante do município onde pessoas sofrem devido à falta da ponte. “Já abordamos este problema várias vezes no Plenário da Câmara e até agora o impasse prossegue. Infelizmente, o povo que precisa desta ponte segue no escuro”, sinalizou o parlamentar do observar que a rota alternativa também conta com 10 quilômetros de distância.

Outro assunto abordado por Juninho da Padaria refere-se à ponte do bairro Terra Nova que dá acesso ao Jardim Novo. Segundo ele, esta obra também está parada há cerca de quatro meses. “Moradores do Terra Nova aguardam com ansiedade o término deste serviço. A ponte será a principal ligação dos alunos que moram no bairro ao Complexo Educacional localizado no Jardim Novo”, frisou o democrata ao divulgar que tem informações de que o para o término do serviço serão necessários R$ 600 mil.

Juninho da Padaria comenta que ao gastar R$ 1,4 milhão com Carnaval, criar novas secretarias e seus respectivos cargos comissionados e principalmente não ter controle dos valores gastos com a folha de pagamento da Saúde, a administração municipal confirma a dificuldade que tem na gestão do dinheiro público.

“Não pagam a empresa que faz a coleta do lixo, devem mais de R$ 3 milhões para a Santa Casa, atrasam pagamento das horas extras do funcionalismo com frequência e paralisam obras a todo momento. Contra fatos não existem argumentos, esta é a realidade de Rio Claro hoje”, finaliza Juninho da Padaria.