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Foz detalha operações e obras na Visconde em visita à Câmara

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A Foz Rio Claro apresentou um quadro geral das operações da empresa no município e o programa de obras para as avenidas Visconde e Tancredo Neves. A apresentação aconteceu na tarde desta sexta-feira (16) em reunião da Comissão de Finanças.

Presidida pela vereadora Maria do Carmo Guilherme, a comissão tem como relator o vereador Dalberto Christofoletti e Juninho da Padaria como membro. Os trabalhos foram acompanhados pelo presidente do Legislativo, Agnelo Matos, e pelos vereadores: Anderson Christofoletti, Geraldo Voluntário, Julinho Lopes e João Zaine.

As exposições da empresa, com as respostas às questões apresentadas pelos vereadores, foram feitas pela diretora Paula Violante e pelo engenheiro Gabriel Soares, responsável pelas obras no trecho da Visconde.

Problemas no trânsito decorrentes da abertura de valas para a despoluição do Córrego da Servidão e um panorama geral dos melhoramentos no setor de tratamento de esgoto centralizaram as atenções.

Conforme a Foz, a implantação de redes coletoras ao longo das vias atingirá extensão de 21 km, dos quais 4,7 km foram concluídos. O trecho segue do Lago Azul ao ponto onde será construída a nova estação de tratamento de esgoto, no bairro Jardim Novo.

No panorama geral das operações, os técnicos expuseram que Rio Claro conta com 100% de captação e 55% de tratamento de esgoto. Do início de suas atividades no município, em 2007, até 2012, a Foz realizou uma receita de R$ 116.625.185,24 para custos operacionais de R$ 71.220.122,84 e investimentos de R$ 63.692.570,00.

Segundo assinalado pelos representantes da empresa, as operações da Foz limitam-se ao setor de tratamento de esgoto. No caso da avenida Visconde, tal parte corresponde à despoluição do córrego, que evitará o problema de mau cheiro.

O contrato com a Foz não inclui o setor de água e demais investimentos, que incluam, por exemplo, as obras necessárias para evitar enchentes na Visconde durante as fortes chuvas. Os técnicos reiteraram que os investimentos para resolver o problema de mau cheiro não têm implicação no caso das enchentes.

A presidente da Comissão de Finanças avaliou a reunião como positiva. “É a primeira vez que a Câmara convida a Foz para poder avaliar suas operações e fatos que ocorram no setor de tratamento de esgoto”, considerou a vereadora.

Ao concluir, enfatizou, “cabe destacar a iniciativa da prefeitura em solicitar à  Foz que utilizasse de serviços e empresas locais, como no caso da Stavias, no programa de obras das avenidas Visconde e Tancredo Neves, pedido que foi atendido, inclusive em relação à Tigre, já que a tubulação que vem sendo utilizada é da Tigre de Rio Claro”, finalizou Maria do Carmo.