Vereador Calixto não poupa críticas à obra da Avenida 7 por conta do atraso.
A realização de obras que comprometem parcialmente a mobilidade urbana é abordada pelo vereador Sérgio Moracir Calixto. O representante do PRP na Câmara Municipal coloca o serviço público em xeque ao cruzar a qualidade da execução com um trabalho bem mais complexo que está a cargo da iniciativa privada: Pontilhão da Avenida 7 x Implantação da rede coleta de esgoto na Avenida Visconde.
Na avaliação do parlamentar é inquestionável o fato que a administração municipal, por algum motivo que ainda desconhecido pela comunidade, se perdeu na execução da obra de duplicação do pontilhão da Avenida 7. O serviço que teve início em junho do ano passado estava previsto, inicialmente, para ser concluído em quatro meses.
“Passados 13 meses o que se vê no local são incertezas. Coloca-se tubos, tira-se tubos e depois volta-se a colocar tubos novamente. Com isso, tira a terra, volta a terra e a comunidade, perplexa, enfrenta congestionamentos diários e falta de segurança ao passar pelo local mal sinalizado, em plena região central”, afirma Calixto.
Por outro lado, cita o vereador, a obra que vai eliminar o mau cheiro nas Avenidas Visconde do Rio Claro e Tancredo Neves, que está a cargo da concessionária Foz do Brasil, avança rapidamente. “A diferença entre o serviço público e o privado é gritante. Há três meses a Foz do Brasil iniciou os trabalhos da implantação da nova rede de coleta de esgoto na Avenida Tancredo Neves e hoje já está na Visconde”, afirma Calixto. “Enquanto isso, a prefeitura tropeça nas próprias pernas ao tocar a obra do pontilhão da Avenida 7. É lamentável a má condução da obra pelos comissionados do poder público!”, acrescenta o parlamentar.
Situação ainda mais complexa, avalia Calixto, é a da obra que visa contenção de enchentes no Jardim Inocoop. O vereador frisa que a prefeitura emprestou R$ 19,8 milhões, com o aval do Legislativo anterior (2009-2012), assinou contrato em 2010 e até hoje o serviço não foi finalizado. “Discursar contra as terceirizações é muito fácil. O difícil é explicar para a população os sucessivos atrasos em obras públicas que geram aditamentos e mais aditamentos que elevam muito o preço final do serviço, sabe-se lá se por incompetência ou por outros motivos”, assinala Calixto ao lamentar o modo como as obras públicas estão sendo administradas pela atual administração pública.
“Temos que pedir as planilhas de custo, edital e contrato assinado com a empreiteira responsável pela obra da Avenida 7, assim cumprimos nossa obrigação, enquanto vereador, de fiscalizar os gastos da prefeitura com obras públicas”, finaliza Calixto.