A diretora Agência Reguladora dos Transportes no Estado de São Paulo (Artesp), Carla Bertocco, informou nesta segunda-feira, dia 10, que irá verificar a situação sobre a possibilidade de fechamentos por parte da concessionária Centrovias de cinco estradas vicinais que dão acesso aos bairros Fazendinha e São Bento, localizados na altura do quilômetro 182 da SP-310 da Rodovia Washington Luiz.
A notícia foi divulgada durante reunião na sede da Artesp, em São Paulo, entre a diretora Carla Bertocco, o diretor de investimentos Teodoro de Almeida Pupo Júnior, o vereador Paulo Guedes e o deputado federal Vanderlei Macris (PSDB). “Expus aos representantes da Artesp a preocupação que tenho em relação aos proprietários rurais e empresários que dependem destes acessos. O impacto financeiro é o principal problema relatado por eles em decorrência do pedágio existente na rodovia Washington Luiz. Em reuniões realizadas com os sitiantes e empresários assumi o compromisso de verificar o que poderia ser feito para que eles não sejam prejudicados”, enfatiza Paulo Guedes.
O vereador destaca que ainda esta semana que irá encaminhar à Artesp documento detalhado com informações das tratativas que já foram feitas e dados sobre os cinco acessos, incluindo o impacto financeiro para as duas avícolas. “A diretora se mostrou interessada em buscar uma solução para o conflito e solicitou o máximo de informações sobre o assunto”, salienta.
Paulo Guedes, que recentemente colaborou e apoiou para a criação do Conseg Rural de Rio Claro – o que reforça sua atuação parlamentar com os proprietários rurais – ressalva que está também estudando o programa do governo estadual Ponto a Ponto que visa reduzir a tarifa de pedágios aos usuários cadastrados.
“Estou avaliando se esta opção seria uma boa alternativa para as pessoas do bairro Fazendinha. O meu objetivo é trabalhar para que seja encontrada o mais breve possível uma solução sobre as estradas vicinais”, observa Paulo Guedes.
De acordo com a Artesp, o projeto Ponto a Ponto prevê a instalação de pórticos fixos em pontos estrategicamente definidos nas rodovias. Nestes portais, haverá antenas e leitores que funcionarão na mesma frequência que os tags, aparelhos semelhantes aos utilizados hoje por sistema de cobrança eletrônica, que vão afixados nos veículos. Ao passar por um pórtico, as antenas e leitores reconhecem o dispositivo, fazem sua leitura e o valor é automaticamente debitado dos créditos daquele usuário.