A apresentação dos números do primeiro quadrimestre do ano, audiência pública realizada na semana passada (29), da Secretaria Municipal da Administração levou representantes do Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais ao plenário da Câmara.
Titular da pasta, José Renato Gonçalves informou aos sindicalistas que a audiência pública era para apenas apresentar números do exercício fiscal de janeiro a abril. A greve da categoria ocorreu em maio. Mesmo assim, o secretário informou que as horas extras e os adicionais noturnos referentes ao mês de abril serão pagos em junho.
Com relação ao gasto com folha de pagamento, José Renato apresentou os seguintes números (incluindo ativos, inativos e pensionistas): janeiro/2013 – R$ 12,3 milhões; fevereiro – R$ R$ 13,3 milhões; março- R$ 12,6 milhões; abril – R$ 12,1 milhões.
Maria do Carmo Guilherme chamou a atenção, na audiência pública, para os valores pagos a funcionários afastados. “A partir de agora, não é mais a prefeitura que arca com este custo e sim o Instituto de Previdência do Município de Rio Claro”, disse. José Renato confirmou dizendo: “O instituto tem este compromisso”.
Juninho da Padaria questionou o secretário da data quando o projeto da reforma administrativa será enviado à Câmara Municipal. De acordo com o parlamentar, a expectativa é que a reforma vai eliminar distorções e problemas existente atualmente na máquina pública. O democrata salientou que entre os itens mais importantes, a reforma administrativa precisa definir gratificação aos guardas civis municipais que trabalham armados em defesa da sociedade.
De acordo com José Renato, a reforma administrativa está pronta e deverá estar no Legislativo no final de junho, ou seja, antes do recesso parlamentar de julho. “Avaliamos que primeiro é preciso submeter o projeto à apreciação do funcionalismo e logo na sequência encaminhar para vocês”, disse.
José Renato foi questionado no plenário da Câmara sobre o impacto, que o reajuste no salário dos funcionários comissionados que ocupam cargo de diretor, na folha de pagamento. O secretário disse ter em mãos somente os números de janeiro a abril deste ano e lembrou que o impacto financeiro constou no projeto aprovado pelos vereadores.