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Abertura oficial da Semana da Mulher acontece nesta sexta-feira

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Durante todo o mês de março, dentro da programação da Semana da Mulher, a comunidade poderá acompanhar debates sobre direitos das mulheres, atividades esportivas, apresentações teatrais, feira de artesanato, concurso Mais Mulher Plus Size, diversas palestras, oficina de bonecas, apresentação de dança do ventre, entre outras atrações.
A abertura oficial acontece nesta sexta-feira, dia 08, Dia Internacional da Mulher, às 14h, com apresentação teatral da Terceira Idade com a peça “Tropilha”. O evento será realizado no Centro Cultural.
Outra atividade programada para ocorrer no Jardim Público entre 12h e 16h está prevista: o programa municipal DST/Aids/hepatite virais – CTA Itinerante.
A Semana da Mulher teve início em Rio Claro na década de 90 via o Decreto Legislativo assinado pela ex-vereadora e hoje vice-prefeita Olga Salomão. Depois de um período sem atividades, em 2007 os trabalhos foram retomados por Raquel Picelli.
Para ampliar os debates e fortalecer a busca por soluções, em 2009, Raquel Picelli idealizou a Carta das Mulheres, documento oficial que contém as ações que precisam ser implantadas na cidade para garantir os direitos da categoria e também a atualização anual das conquistas.
“Licença maternidade de 180 dias para as servidoras municipais, implantação do Centro de referência e Atendimento à Mulher, a criação da Assessoria Municipal da Mulher, local adequado para atender mulheres vítimas de violência e a instalação do Núcleo de Qualificação no Jardim Panorama estão entre as conquistas oriundas da Carta da Mulher”, enfatiza Raquel Picelli.
A vereadora Maria do Carmo Guilherme, que integra o grupo de coordenação da Semana da Mulher, avalia como muito importante a participação de todos os segmentos da comunidade local na Semana da Mulher, principalmente aqueles que têm homens na coordenação.
Ao analisar a ampla programação – 30 dias ao todo – a parlamentar observa que na década de 90, quanto a Semana da Mulher teve início na cidade a atividade era muito restrita com participação de grupos fechados.
“Hoje, a situação é bem diferente. Hoje, a participação é eclética. Temos as participações e o apoio de movimentos ligados a mulher negra, igreja evangélica, grupos que atuam na reciclagem de materiais, ou seja, é muito mais abrangente”, comenta Maria do Carmo. “Pelas razões expostas não temos como desenvolver todo o trabalho em sete ou 15 dias. Precisamos estender as ações durante todo o mês”, acrescentou a vereadora antes de afirmar que entre as prioridades das discussões temáticas está à reivindicação do retorno do prédio próprio para a Delegacia de Defesa da Mulher, a DDM.