- Notícias, Saúde

Parceria com o governo paulista é a alternativa para resgatar fôlego financeiro, defende Juninho

Compartilhe:

Com mais de 60 anos de atividades, a Casa de Saúde Bezerra de Menezes mobiliza a classe política local por conta da ameaça de encerrar as atividades devido à crise financeira que enfrenta. Atento ao problema, o vereador João Teixeira Junior, o Juninho da Padaria (Democratas) defende que seja feita parceria entre o governo do Estado de São Paulo e o hospital que atua – entre outras áreas – no atendimento de dependentes químicos.

Segundo apurou o parlamentar, o foco da crise financeira do Bezerra de Menezes está no repasse insuficiente de recursos feito mensalmente pelo governo federal através do Sistema Único de Saúde (SUS). “Apurei que o SUS repassa cerca de R$ 40,00/dia para o hospital cuidar de cada paciente o que totaliza o valor de R$ 1,2 mil por mês. É muito pouco”, sinaliza o parlamentar.

Diante do problema, Juninho da Padaria entrou em contato com o deputado estadual Aldo Demarchi (Democratas) para apurar o quanto o governo paulista pagaria por leito disponibilizado. De acordo com o representante da Assembleia Legislativa o valor por leito/mês gira em torno de R$ 5 mil. “Dos 192 leitos existentes, se o Bezerra disponibilizar 50 para o Estado vai receber R$ 250 mil mensais. Este valor é o suficiente para conter a crise e garantir o fôlego financeiro para manter o hospital funcionando”, disse o parlamentar da Alesp.

O assunto foi abordado por Juninho da Padaria na sessão da Câmara Municipal da última quarta-feira, dia 20. Ele destacou também, no plenário, que na última segunda-feira, dia 18, o secretário de Estado de Desenvolvimento Social, Rodrigo Garcia, esteve na Casa de Saúde Bezerra de Menezes acompanhado de Demarchi.

O vereador destaca a importância da atenção da pasta de Desenvolvimento Social para a crise do Bezerra. A seu ver, o novo programa desenvolvido pelo governo paulista – internações compulsórias – isolado não terá o efeito esperado pela população. “Não adianta apenas internar o dependente químico. Ele precisa ser tratado e ter acompanhamento. Esta é a rota que defendemos. É preciso sanar as dívidas do Bezerra de Menezes bem como dar condições para que o hospital possa realizar um bom trabalho”, finalizou.