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Falta de vagas noturnas pode afastar jovens das escolas, aponta Juninho

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A reestruturação do ensino médio, definida pela Secretaria Estadual da Educação, foi debatida pelo vereador João Teixeira Junior, o Juninho da Padaria (Democratas), deputado Aldo Demarchi (Democratas) e por jovens que integram a Guarda Mirim na manhã da última quarta-feira.

De acordo com Juninho, com a reestruturação faltam vagas no primeiro ano do ensino médio, antigo colegial, no período noturno. O problema atinge diversas cidades paulistas, entre elas Rio Claro. “A situação é preocupante. Se o jovem tiver de escolher entre a vaga no ensino médio no período diurno ou o trabalho com certeza vai ficar com o emprego já que precisa do salário”, alertou o vereador.

Diante do quadro, o representante da Câmara Municipal solicitou apoio do deputado Aldo Demarchi no sentido de sensibilizar o secretário estadual da pasta que é rio-clarense: Herman Jacobus Cornelis Voorwald. “Ele precisa rever esta situação que gera desconforto grande para as famílias destes jovens que precisam estudar, porém, não podem abrir mão do trabalho”, enfatiza Juninho da Padaria.

O democrata alerta que o problema, de falta de vagas no ensino médio, não prejudica apenas jovens que estão inseridos no mercado de trabalho via a Guarda Mirim. Segundo eles, há muitos jovens que trabalham nas mais diversas áreas que no momento ainda não têm garantido vagas para ingressar no ensino médio neste ano. “O assunto precisa ser tratado com a seriedade que ele requer já que o ano letivo está prestes a começar”, finaliza o vereador.

Logo após receber a solicitação de Juninho da Padaria, o deputado Aldo Demarchi entrou em contato com a Diretoria Regional de Ensino de Limeira para obter informações sobre o problema. “Conversei com o diretor, professor José Roberto Varussa, e ele garantiu que os estudantes de Rio Claro que precisam estudar à noite não ficarão sem vagas”, informa Demarchi. “Tanto os integrantes da Udam que ingressarem no ensino médio quanto os demais alunos serão atendidos e, se for necessário, a Secretaria da Educação abrirá novas classes”, ressalta o parlamentar.